PLATAFORMA REVÓLVER. PISO1
O PESO E A IDEIA

A ideia parte do questionar um objecto/obra a partir das suas principais premissas existenciais: a forma e o conceito. Na sequência disso, e a partir de uma intenção de discutir estas premissas, Orlando franco e Nuno Vicente principiaram numa problematização entre a dimensão física e conceptual de uma obra, por um lado, no entendimento plural desta dicotomia, por outro, a forma como esta é entendida na singularidade de cada artista.

De modo rizomatico, João Ferro Martins, Nuno Vicente, Orlando Franco, Samuel Rama, João Pombeiro, Ana Fonseca, Ricardo Quaresma Vieira, Bryn Chainey, Ruth Le Gear, Marisa Benjamim, Rita Firmino de Sá, Sara Wallgren, Susana Anágua, Rodrigo Bettencourt da Câmara e Vítor Reis, surgem no seguinte contexto como o resultado duma aproximação de vários pensamentos, operado sob a velha formula da empatia e da admiração mutua, quer umas vezes, pelo trabalho, quer outras pela sua postura.

Tautológico, foi a constatação por parte dos artistas que na arte existe a oscilação de um binómio constituído pela forma e o conteúdo da obra, uma premissa básica e suficientemente abrangente para conveniência ou urgência de um mote institucional que possa ditar a conexão dos vários artistas em exposição.

A constituição de um catalogo é, à parte com a exposição, o momento procurado pelos artistas como possibilidade de expressão, operado de modo múltiplo e onde cada um dos intervenientes irá abordar, de modo aberto através de um conjunto de respostas/ intervenções, sobre a intenção artística, mais do que sobre os seus trabalhos, apresentando seus pontos de vista e o que deveria para cada um ser a arte e a sua direcção. Este diálogo é promovido pela presença de um questionário, onde se pede a cada artista que o preencha, numa abordagem livre.


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